quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Período Pré-Socrático


Os filósofos pré-socráticos são aqueles que antecedem Sócrates, viveram na Grécia Antiga e desenvolveram seus pensamentos antes de Sócrates buscavam explicarem tudo através da razão e do conhecimento científico. Seus objetivos eram de construir uma cosmologia (Ciência cujo objeto é o estudo das leis que rege o mundo físico) que explicasse o racional e as características do universo para substituir a cosmogonia que se baseava em mitos para explicar a origem do universo.

Dentre os principais filósofos se destacaram:

Tales de Mileto (+ ou- 640-548 a. C) Tales nasceu em Mileto, atual Turquia, e foi considerado o pai da filosofia grega se baseava na água como elemento essencial. Tales achava que todas as coisas tinham algo físico por trás, o que denominaram arque. Utilizaram somente a natureza (physis) como fonte de seus pensamentos a partir da água, ar, fogo e terra. Como monista, atribuía à água o princípio de todas as coisas, ou seja, acreditava que todo o universo se originara a partir dela. Tales defendia que tudo no universo era úmido, sendo gerado pela água.



Anaximandro de Mileto (610-546 a.C.) . Foi discípulo e mais tarde sucessor de Tales. Acreditava que todas as coisas têm um limite e que um elemento limitado não poderia ser o princípio, fundou a astronomia grega e acreditava que o apeíron que significa o ilimitado e indeterminado seria a origem de tudo. Anaximandro considerava que a Terra tem a forma de um disco. Definiu a essência do universo como um conjunto inderteminado, que contém em si os contrários. Para ele, todo nascimento é separação dos contrários, toda morte é reunião. Ampliando a visão de Tales, foi o primeiro a formular o conceito de uma lei universal presidindo o processo cósmico total.


Anaxímenes de Mileto (588-525 a.C.). Para Anaxímenes, a origem de tudo, era o ar. Foi o primeiro a afirmar que a Lua recebe luz do Sol. Segundo o filósofo, todos os elementos no Universo resultariam do ar retornariam por um movimento de condensação e rarefação. Os graus de condensação corresponderiam às densidades dos diversos tipos de matéria. Quando distribuído de maneira mais uniforme, o ar atmosférico invisível. Segundo a tese do filósofo, à medida que a condensação iria aumentando o ar iria se tornando mais visível, inicialmente como nuvem ou névoa, em seguida como água e depois como matéria sólida, gelo, terra e pedras estes seqüencialmente e na medida em que aumentasse a densidade do elemento ar.


Heráclito (540-480a.C.). Pertencia à aristocracia local. Chamado de “o obscuro”, pelo estilo hermético de sua obra, da qual restaram pequenos trechos dos escritos. A teoria dos opostos O mundo é um equilíbrio de tendência opostas que apesar de apontarem para direções contraria são na verdade idênticas. Seu objetivo é ético-político, não “científico” como o dos filósofos da natureza (não segue a linha de Tales).
-“Todo acontecer é regido por leis universais” (para Heráclito: no sentido normativo de deveres comuns, não no sentido da teoria das invariações).
“-” Unidade na diversidade” (identidade e invariação das coisas no rio (fluxo) de suas transformações: “Nunca podes entrar no mesmo rio pela segunda vez”. O rio pode ser identificado como o mesmo, embora que sempre haja transformações de situações, circunstâncias e coisas.



Parmênides (século V a.C.). Pertenceu a família socialmente privilegiada e foi influenciado pela escola de Pitágoras. Escreveu um poema, “Da Natureza”, o qual não chegou inteiro à posteridade. “O conhecimento se dá por dois caminhos, o da certeza e o da ilusão”. Parmênides introduz a idéia de que o que é contrário a si mesmo, ou se torna o contrário do que era não pode existir, não pode ser pensado nem dito por que é contraditório, e a contradição é o impensável e o indizível, uma vez que uma coisa que se torne oposta de si mesma destrói-se a si mesma, torna-se nada.



Correntes Filosóficas

São diferentes critérios e métodos para aquisição do "conhecimento verdadeiro”. Algumas Correntes Filosoficas:

Racionalismo não admite outra autoridade que não seja a da razão, e procura tudo explicar por meio dela, sistema segundo o qual as idéias provem da razão e não da experiência.

Empirismo defendem que todas as idéias humanas são provenientes dos sentidos (visão, audição, tato, paladar e olfato), o que significa que têm origem na experiência.

Idealismo são os que consideram a razão e a experiência como o principio do conhecimento e do ser.

Helenismo marcado pelo rompimento de fronteiras entre países e culturas. Na religião houve uma mistura de diferentes experiências culturais; e a filosofia dos pré-socráticos e de Sócrates, Platão e Aristóteles serviu como fonte de inspiração para diferentes correntes filosóficas as quais veremos algumas agora.

Cínicos A filosofia cínica foi fundada em Atenas por Antístenes por volta de 400 a.C. diziam que a felicidade podia ser alcançada por todos, pois ela não consistia em luxúria, poder político ou boa saúde e sim em se libertar disto tudo. Achavam que as pessoas não deviam se preocupar com o sofrimento nem com a morte. O principal representante desta corrente filosófica foi Diógenes.

Estóicos Os estóicos consideravam as pessoas como parte de uma mesma razão universal e isto levou à idéia de um direito universalmente válido, inclusive para os escravos. Interessavam-se pela convivência em sociedade, por política e acreditavam que os processos naturais eram regidos pelas leis da natureza e por isso o homem deveria aceitar seu destino.

Neoplatonismo Foi a mais importante corrente filosófica da Antigüidade. Ela foi inspirada em Platão. O neoplatônico mais importante foi Plotino (c. 205-270). Ele via o mundo como algo dividido entre dois pólos: numa extremidade estava a luz divina, na outra reinavam as trevas absolutas. O neoplatonismo exerceu forte influência sobre a teologia cristã.

Misticismo Acreditava que o "eu" que conhecemos não é nosso "eu" verdadeiro e os místicos procuravam conhecer um "eu" maior que pode possuir várias denominações: No entanto, para chegar a esse estado de plenitude, é preciso passar por um caminho de purificação e iluminação através de uma vida simples. Encontram-se tendências místicas nas maiorias religiões do mundo.


Acadêmicos: Anaza Costa, Letícia Barbosa e Shirle Heck


2 comentários:

Anônimo disse...

obrigada pela pesquisa
meu trabalho vai ficar bem legal

valeu

Ray disse...

valew me ajudouuu muitoooo