A primeira educação recebida por Tomas de Aquino foi no grande mosteiro de Montecassino. Depois de ter estudado as artes liberais, entrou na ordem dominicana, renunciando a tudo, salvo à ciência. Tomás superou os obstáculos e se dedicou ao estudo assíduo da teologia sendo conhecido por harmonizar a razão e a fé, enquanto mantém a precisa distinção entre os dois, ou seja, a razão ajuda a descobrir a existência de Deus, mas é insuficiente como guia para as ações humanas, alcançadas pela fé, que é necessária para a descoberta de verdades mais elevadas reveladas pelo consentimento divino.
Ele também formulou em seus escritos o corpo teológico, no qual veio a ser chamado Tomismo, servindo de referência como estudo obrigatório a todos os padres e estudantes de teologia.
Tomas de Aquino em seus ensinamentos, acentuou a diferença entre a Filosofia e a Teologia; mostrou que o homem é o ponto de convergência de toda a criação e que nele se encerram, de certo modo, todas as coisas; ensinou que há uma união substancial entre a alma e o corpo; defendeu o livre arbítrio e colocou que o conhecimento tem a primazia sobre a ação.
A interpretação deste filósofo referente às leis se caracterizam em que o ser humano conhece a lei natural e está plenamente capacitado para saber qual a atitude correta a ser tomada diante de uma situação, coloca que a lei eterna é o plano racional de Deus, que a lei jurídica consiste em normas feitas pelos homens para impedir a prática do mal. Tomás de Aquino considera o Estado como uma necessidade natural devido o homem ser um agente social e precisar de orientação para essa posição.
Suas principais obras são: Exposição sobre o Credo; O Ente e a Essência (1248-1252); Compêndio de Teologia (1258-1259); Suma Contra os Gentios; Comentário às Sentenças; Suma Teológica.
Acadêmica: Josélia Pereira da Silva.
Referências Bibliográficas
http://www.consciencia.org/aquinovidigal.shtml acesso em 01/08/08.
Página Anterior
Nenhum comentário:
Postar um comentário